Como você está se sentindo?

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Como você está se sentindo?

  • 04 | 06 | 20

Hoje gostaríamos de trazer uma pegada um pouco diferente para nossa conversa. Hoje não vamos falar sobre a sua empresa, mas vamos refletir sobre VOCÊ!

Estamos completando já dois meses do surgimento da COVID-19 no Brasil, e eu queria saber: o que você pensa quando ouve sobre essa doença? Seus dias têm estado um pouco mais turbulentos? Você sente, às vezes, uma preocupação repentina, o coração acelerado? Talvez não acelere, mas você se pega um pouco ansioso, pensando quando tudo isso vai passar, voltar ao normal, ou criar um novo normal?

Eu queria te dizer que estamos todos juntos, e estendo a minha mão para você, pois esse é um momento anormal para todos nós. Eu não conheço nenhuma pessoa que tenha se saído super bem nesse momento, sem se descabelar um pouquinho, sem pensar no dia de amanhã, na sua família, na sua empresa, nas pessoas ao seu redor. 

É natural que estejamos nos sentindo inseguros, desconfortáveis, ansiosos, com medo. E eu achei importante trazer esse assunto, pois, para passarmos por isso, o primeiro passo é aceitar, aceitar o sentimento, aceitar que nem todos os dias você estará bem, se sentirá com controle da situação. Afinal, o mundo todo está sofrendo com uma crise global, muito maior do que qualquer pessoa ou autoridade, e precisamos nos entender, profundamente, para passarmos por ela. 

Imagino que você, seus funcionários, e familiares, estejam se cuidando fisicamente, usando máscaras, lavando as mãos, cuidando das suas saúde física. E sua mente? Você tem prestado atenção no que ela vem te dizendo? Nos efeitos que ela tem sob seu corpo? Às vezes pensamos que cuidar da mente é balela, que o estresse não pode nos afetar tanto quanto uma doença física, mas gostaria de chamar a atenção para o seu bem estar. 

Agora que você entendeu que é normal sentir sintomas de ansiedade, reflita, você tem sentido insônia, falta de apetite, estresse, algum descontrole no seu dia a dia? O primeiro passo para se sentir bem e seguir com a sua vida é reconhecer: como a minha ansiedade se manifesta?

Tem pessoas que perdem o apetite, outras que comem desenfreado; tem gente que só quer dormir, tem gente que passa a noite em claro. Pessoas que sentem mal estar, falta de ar, têm crises de choro, etc.. Enfim, cada um sente de uma maneira. E fazer esta auto-análise é importante, porque assim você descarrega o peso de ter que cuidar de um sintoma macro (ansiedade), para algo mais palpável, como: vou dar atenção em como dormir melhor, fazendo uma meditação antes de dormir, me desligando de notícias; vou cuidar da minha alimentação; farei exercícios de respiração, para respirar com mais calma.

Além disso, preciso descobrir: quais são os meus gatilhos? Por exemplo, ver jornal me gera ansiedade, me nutrir apenas com notícias ruins. Hoje é preciso tomar muito cuidado com os nossos inputs, estamos vivendo uma era de muita informação ao mesmo tempo, e pouco output, o que fazer com isso. Sabemos muito, ao mesmo tempo não sabemos nada.

Outros exemplos são olhar para a situação financeira da minha empresa, ver que moro com a minha mãe e ela é idosa, uma pessoa da minha família faz parte do grupo de risco, entre outros. Às vezes você olha para essa situação e não sabe o que fazer com ela, e isso te gera ansiedade, é normal, mas o primeiro passo para derrotar o seu inimigo, é reconhecê-lo. 

Se o meu problema são as notícias, vou definir apenas um horário no dia para me atualizar sobre as notícias. Consumir muita coisa só sobre um assunto me deixa desmotivado, e não vou ingerir essa pílula várias vezes no dia. Caso seja a minha empresa, vou sentar e me planejar quanto aos cenários que possam acontecer, e me preparar para o que possa vir a acontecer, tentando minimizar ao máximo os danos. No caso de um familiar, vou protegê-lo me isolando, colocando pessoas para cuidar dele que não tenham contato com o mundo externo.

Nem sempre conseguirei resposta para tudo, mas vou garantir que eu me previna de todas as formas para o pior, e me sinta bem com as minhas ações, pois sei que estou dando o meu melhor.

Por último, é importante reconhecer que vão ter dias ruins e aceitar que esses dias ruins aconteçam, é preciso vivê-lo, mas sabendo que vão passar. Terão dias que a estaremos mais ansioso que outros, e, nesses casos, é preciso aprender a ser antifrágil. É preciso conversar com você mesmo e ir negociando, entendendo os seus limites, fazendo alguns rituais de auto-cuidado, pois esses dias irão passar. No outro dia que você acordar mais motivado, você aproveitará para produzir mais, para forçar a sua criatividade para salvar a sua empresa.

Pense que todos estamos no mesmo barco. É preciso entender que são barcos diferentes, uns são botes, outros lanchas, para que não se cobre tanto, mas, no fim, todos estamos passando por uma situação difícil e

iremos cruzar essa linha.


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